Você sabe qual a destinação de resíduos hospitalares? Já parou para pensar para onde vão agulhas, seringas, gazes, curativos, entre outros materiais contaminados que são descartados após o uso? Pois eles precisam ter uma destinação correta e dentro de normas de segurança. De acordo com um relatório divulgado em fevereiro de 2022 pela Organização Mundial de Saúde (OMS), as 87 mil toneladas de equipamentos de proteção individual (EPI) e 140 milhões de kits de teste de Covid-19 enviados entre março de 2020 e novembro de 2021 aos países por meio de iniciativa de emergência da Organização da Nações Unidas (ONU), têm o potencial para gerar cerca de 2.600 toneladas de resíduos, o que atribui um aumento significativo dos resíduos de serviço de saúde (RSS) durante a pandemia. Desse quantitativo, grande parte deve ser tratada antes da disposição final de forma a promover sua descaracterização. E para contribuir com o tratamento correto dos resíduos, a autoclave (o equipamento da foto) entra em ação.

Quer saber mais sobre como os resíduos de saúde são tratados? Continue a leitura.

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O que são resíduos de serviço de saúde?

A Organização Mundial de Saúde (OMS) define como resíduos sólidos dos serviços de saúde (RSS) todos os resíduos gerados em estabelecimentos  relacionados com o atendimento à saúde humana ou animal, inclusive os serviços de assistência domiciliar e de trabalhos de campo; laboratórios analíticos de produtos para saúde; necrotérios, funerárias e serviços onde se realizem atividades de embalsamamento (tanatopraxia e somatoconservação); serviços de medicina legal, drogarias e farmácias (inclusive as de manipulação); estabelecimentos de ensino e pesquisa na área de saúde, centros de controle de zoonoses; distribuidores de produtos farmacêuticos; importadores, distribuidores e produtores de materiais e controles para diagnóstico in vitro; unidades móveis de atendimento à saúde; serviços de acupuntura; serviços de tatuagem, entre outros similares.

Para eliminar o risco de contaminação por agentes biológicos, o equipamento denominado autoclave tem a função de promover a esterilização destes resíduos. O dispositivo é uma câmara que utiliza vapor em altas temperaturas, que podem chegar a 135º. Durante o processo, os resíduos chegam a diminuir em 40%, muitos deles são derretidos e comprimidos.  

Confira abaixo como são classificados os RSS:

Grupo A: são os que possui a presença de agentes biológicos – resíduo infectantes
Grupo B: contendo produtos químicos (esse grupo não vai para autoclave)
Grupo C: rejeitos radioativos e são gerenciados por um órgão específicos (esse grupo não vai para autoclave)
Grupo D: resíduos que não apresentam risco, equiparados aos resíduos domiciliares (esse grupo não vai para autoclave)
Grupo E: resíduos perfurocortantes

Novo equipamento autoclave na Marca Ambiental

O equipamento autoclave utilizado por nós, aqui na Marca Ambiental, tem tecnologia de ponta, é operado por meio de um software de computador, com maior performance que modelos anteriores, além de emitir relatórios digitais dos serviços. É uma maneira de atender as necessidades do mercado de forma segura e completa.

Painel de Controle da autoclave e caldeiras

Estamos atentos às demandas do mercado, por isso, ampliamos nossa capacidade de tratamento de RSS. Essa é mais uma de nossas ações em prol do meio ambiente e, a fim de prestar um serviço de destinação final de resíduos com alta tecnologia, qualidade e dentro das normas dos órgãos reguladores.

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