Sustentabilidade corporativa é um conceito em alta no mercado mundial, haja vista que a adoção de boas práticas sociais, ambientais e econômicas já se tornou parte da rotina da maior parte das organizações. Para se ter dimensão, no Brasil, 7 em cada 10 empresas adotam ações pautadas por essas premissas, segundo estudo divulgado pela CNN Brasil. A título global, os investimentos em sustentabilidade podem chegar a US$53 trilhões, de acordo com uma pesquisa da Bloomberg Intelligence.
Todo esse cenário aponta que a sustentabilidade corporativa faz parte do cotidiano das empresas nos dias atuais e vai se manter (e se impulsionar) nos próximos anos, em prol da construção de um futuro mais socioambientalmente responsável.
Para te ajudar a entender melhor sobre esse assunto, nós, do Blog da Marca, preparamos este conteúdo especial. Continue a leitura para conferir!
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A sustentabilidade corporativa contribui para a construção de uma sociedade equilibrada. Para isso, fomenta a adoção de práticas essenciais para que os negócios possam aliar o desenvolvimento sustentável à redução dos impactos socioambientais, de forma a garantir sua continuidade com ética e transparência.
Sendo assim, a sustentabilidade corporativa passou a ser um fator determinante para o sucesso das empresas e está baseada no conceito do “triple bottom line” – conceito que reúne, simultaneamente, o resultado econômico-financeiro, o resultado social e o resultado ambiental, de acordo com um estudo publicado pela Associação Educacional Dom Bosco (AEDB).
A sustentabilidade corporativa está diretamente relacionada ao conceito de desenvolvimento sustentável, definido pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento das Nações Unidas, que une dois pilares-chave: responsabilidade social e responsabilidade ambiental.
Iniciativas de responsabilidade social, como o estímulo ao esporte, cultura, lazer e educação, são de extrema importância, tendo em vista que contribuem com o desenvolvimento sustentável e com a construção de uma sociedade mais justa.
Adotar práticas de responsabilidade ambiental é uma decisão estratégica que promove equilíbrio sustentável, impulsiona o crescimento consciente e reforça o compromisso das empresas com o planeta. Ao investir nessas iniciativas, é possível otimizar a utilização de insumos, reduzir impactos, evitar o descarte inadequado de resíduos e contribuir ativamente para a conservação dos recursos naturais.
Quando o assunto é sustentabilidade corporativa, quatro tendências globais se destacam como principais. A seguir, exploramos cada uma delas e suas principais aplicações.
A descarbonização refere-se a adoção de ações e políticas que incentivam a substituição de fontes de energia que utilizam combustível fóssil para uma energia renovável. Ou seja, diz respeito a uma transição energética, com objetivo de reduzir as emissões de gases do efeito estufa na atmosfera, de forma mais rápida para combater o aquecimento global.
Cada tonelada de dióxido de carbono (CO₂) que deixa de ser emitida para a atmosfera, por meio de projetos certificados de mitigação de gases de efeito estufa — como reflorestamento, geração de energia limpa ou tratamento de resíduos —, corresponde a um crédito de carbono. Esse crédito representa uma unidade negociável no mercado de carbono, permitindo que empresas ou países que excedem seus limites de emissões compensem parte de seu impacto ambiental. Assim, organizações com dificuldade de reduzir emissões diretamente podem adquirir créditos gerados por quem implementa ações efetivas de descarbonização, promovendo um equilíbrio entre emissões e remoções na atmosfera.
O mercado de carbono no mundo deve movimentar US$50 bilhões até 2030, segundo estimativas da McKinsey, e o Brasil se destaca como protagonista, já que concentra 15% do potencial global de captura de carbono por meios naturais, com chances de atender a 48,7% da demanda global.
A gestão de resíduos tem evoluído com a aplicação prática de tecnologias e processos que tornam possível a valorização dos materiais descartados de forma mais eficiente e sustentável. Em vez de apenas destinar resíduos, iniciativas cada vez mais comuns priorizam o reaproveitamento e a transformação desses materiais em novos produtos ou fontes de energia. Entre as soluções mais consolidadas estão a produção de agregados reciclados a partir de resíduos da construção civil, o uso de resíduos orgânicos para compostagem, o coprocessamento de resíduos industriais como combustível alternativo e a geração de energia a partir de biogás. Esses avanços permitem não apenas reduzir o volume destinado a aterros, mas também inserir os resíduos em ciclos produtivos, fortalecendo a economia circular e promovendo ganhos ambientais e econômicos em larga escala.
A conscientização ambiental tem se consolidado como uma prática essencial nas estratégias corporativas, especialmente em setores que lidam diretamente com impactos ambientais. Mais do que uma tendência, investir em treinamentos, oficinas e campanhas educativas é uma forma de fortalecer a cultura interna e envolver colaboradores, parceiros e comunidades nas ações sustentáveis da empresa. Embora essa mobilização não seja nova, especialistas apontam que as organizações devem intensificar cada vez mais esse tipo de iniciativa, tornando a educação ambiental parte integrante da rotina corporativa e da tomada de decisão em todos os níveis.
Aqui, na Marca Ambiental, oferecemos um serviço especializado de Assessoria Ambiental, voltado para empresas que desejam garantir a conformidade com as normas ambientais e impulsionar a sustentabilidade corporativa nas atividades cotidianas. Nossa equipe de especialistas realiza uma análise detalhada dos processos da sua empresa e desenvolve um plano de gestão personalizado.
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