No meio empresarial, é comum o uso da expressão “1 + 1 é maior que 2”, uma equação que afronta o universo da matemática. No entanto, ela traduz o resultado que ocorre quando duas empresas se juntam para impulsionarem seus resultados.
Segundo relatório emitido pela KPMG, somente em 2019 ocorreram 1.231 fusões e aquisições entre empresas no Brasil. Apesar do movimento crescente dessas operações, elas não são novidade. Um caso clássico ocorreu no ano de 2008. Em meio a uma grande crise global no mercado financeiro, provocada pela falência do banco americano Lehman Brothers, Itaú e Unibanco assinaram um acordo de fusão entre as duas empresas.
Em novembro daquele ano, Roberto Setubal e Pedro Moreira Salles, então presidentes das instituições, acabavam de formar o Itaú-Unibanco, maior banco da América Latina, posição que ocupa até os dias atuais. “A gente adquiriu um tamanho que nos candidata a alçar voos muito maiores, assim que a integração estiver concluída”, foi o que Setubal respondeu em uma entrevista para a revista Época Negócios, quando questionado se a fusão ocorreu para proporcionar o crescimento internacional do banco.
Mas a formação de alianças estratégicas, apesar do exemplo citado, não é exclusividade de multinacionais, e podem surgir por diferentes propósitos e em diferentes formatos. Foi o que possibilitou a Marca Ambiental, empresa capixaba pioneira em soluções completas para resíduos, a criar o Parque de Ecoindústrias Marca Ambiental, um ambiente favorável para empreendimentos que desenvolvam alternativas de tratamento mais sustentáveis para os resíduos.
Segundo a Abrelpe (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais), até o início de 2020, somente 3% dos resíduos no Brasil eram reciclados, o que demonstra o longo caminho que as empresas do setor têm pela frente. Dessa forma, a ausência de programas de coleta seletiva bem estruturados e falta de incentivos para os produtos recicláveis são apenas alguns dos problemas enfrentados diariamente pelas empresas do setor, mas que são minimizados quando o trabalho ocorre de forma conjunta.
Reestruturado em 2020, o novo Parque possui, atualmente, nove empreendimentos que contribuem, entre si, para o fortalecimento do segmento. Recentemente foi divulgado o Ranking de Competitividade dos Estados e no indicador “Destinação do lixo”, dentro do Pilar Sustentabilidade Ambiental, que o estado do Espírito Santo conquistou nota máxima e a primeira colocação. E esse resultado tem grande influência pelo trabalho realizado pela Marca Ambiental e o seu Parque de Ecoindústrias.
Confiança, troca de conhecimento, compartilhamento de cultura, sinergia operacional, entre outros fatores, permeiam as relações que formam as alianças empresariais, em sua maioria motivadas pelo desejo de crescimento. Então, neste ambiente, os resultados chegam não somente para as empresas, mas também para a população, que passa a ter produtos e serviços de melhor qualidade. Sendo assim, a verdadeira equação do sucesso é aquela que, ao buscarem o resultado da soma “1+1”, as empresas encontrarão não somente algo maior que dois, mas também aquilo que é melhor para todos.
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