Agora o colaborador MARCA tem onde destinar seus recicláveis. 

 

Conforme definido pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), em seu artigo 3º, a coleta seletiva é a coleta de resíduos previamente segregados conforme sua constituição ou composição. Ou seja, é um termo utilizado para designar o recolhimento prévio de resíduos passíveis de serem encaminhados a algum processo de reciclagem ou, até mesmo, à reutilização, podendo ocorrer, preferencialmente, nas fontes geradoras (residência, comércio, indústria e etc.).

 

Segundo a PNRS, os resíduos podem ser separados em, no mínimo, secos (recicláveis) e orgânicos e, progressivamente, a separação deve ser estendida em parcelas específicas, ou seja, de acordo com a tipologia dos resíduos. Essa engrenagem possibilita melhores condições para os processos de reciclagem e logística reversa, além de permitir o retorno dos resíduos a um novo ciclo produtivo, o que fortalece a economia circular.

 

A coleta seletiva se mostra benéfica no âmbito social, ambiental e econômico. A tabela a seguir, figura 01, referenciada na Cartilha de Educação Ambiental MARCA, demonstra as principais vantagens da coleta seletiva, entretanto, vale enaltecer que o ganho educacional, inerente a mudança de cultura, permite que as pessoas internalizem a necessidade de cuidar dos resíduos que produzem, ou seja, a responsabilidade compartilhada. 

 

Precisamos praticar a coleta seletiva para melhor destinar nossos resíduos, e, assim, promover e incentivar os sistemas de reciclagem, que são tão benéficos ao meio ambiente. Haja visto que, no Brasil, recicla-se apenas 2,1% do total de resíduos coletados, percentual este que permanece o mesmo, há pelo menos 3 anos, segundo dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS).

 

Figura 01 – Cartilha de Educação Ambiental MARCA –  www.marcaambiental.com.br

 

Por aqui, na Marca Ambiental, esse assunto já está internalizado. Temos, no dia a dia, práticas que envolvem todos os nossos colaboradores: programa de coleta seletiva interna, nossas visitas monitoradas que permeiam temas sustentáveis, abordagens em Instituições de Ensino, práticas de reciclagem junto às empresas do Parque de Ecoindústrias, Programas de Educação Ambiental voltado para coleta seletiva e a reciclagem, além da produção de conteúdos informativos com a temática ambiental disseminado em nossas redes sociais, que já somam 35 mil seguidores. 

 

Esse ano, temos mais uma novidade! Para enriquecer e difundir cada vez mais a temática com nossos colaboradores, lançamos o projeto “SE-PA-RE em Casa”, mais uma iniciativa que visa incentivar os colaboradores a destinarem os resíduos gerados em suas casas, sobretudo as embalagens, ou seja, estimula as pessoas a “pensarem fora da embalagem”, sendo esse slogan do projeto.

 

Trata-se de um projeto fomentado por meio do programa Inova MARCA, idealizado com a participação de um grupo de colaboradores, que irá atender a todos que queriam destinar seus resíduos recicláveis à Recicla Valorização de Resíduo, que é uma empresa de gestão de resíduos focada em embalagens e eletroeletrônicos.

 

Para estimular as pessoas a trazerem seus resíduos de casa, cada unidade de material destinado ao projeto será convertida em pontos, um para um. Ao final desses três meses, os três colaboradores com maior pontuação receberão prêmios. Todo material de comunicação do projeto foi concebido no sentido que as informações sejam claras e cheguem a todos os colaboradores.

 

Figura 02 – Identidade visual do projeto SE-PA-RE

 

Ao estender o processo de coleta seletiva às residências dos colaboradores, a empresa, além de cumprir e ampliar a atuação das normas que trata a matéria, contribui para viabilizar as boas práticas no gerenciamento de resíduos e, sobretudo, com a preservação do meio ambiente para as presentes e futuras gerações. Além disso, ao adotar práticas sustentáveis, provemos a disseminação de um tema tão relevante na atualidade, o ESG (Environmental, Social and Governance) – Ambiental, Social e Governança, em tradução livre – três letrinhas que tem o poder de envolver não somente a instituição, mas também as pessoas.