Nos dias atuais, em que o meio ambiente, água e energia são tão discutidos nos meios acadêmicos e econômicos e são temas mundiais, o aumento da procura por fontes renováveis de energia é tão importante quanto a preservação e racionalização dos meios de geração de energia.
As caldeiras de vapor têm um espaço de grande relevância dentro de uma planta industrial, sendo as principais responsáveis pela geração de vapor para a alimentação das máquinas térmicas, como no caso da Marca Ambiental, a Autoclave. É um recipiente metálico onde se aquece líquido e produz vapor, e surgiu através do inglês Thomas Savery, que patenteou em 1698 um sistema de bombeamento de água utilizando vapor como força motriz.
Seu objetivo principal é a produção de vapor sob pressão, gerado a partir da água, por aplicação de calor à elevada temperatura. Para operar com segurança, o controle da água utilizada na caldeira é imprescindível, pois apenas assim conseguirá preservar, evitar falhas que podem comprometer a eficiência térmica e operacional desse tipo de equipamento e aumentar a vida útil da Caldeira.
Alguns parâmetros químicos são levados em consideração na hora de realizar essa análise, como: determinação de dureza total, do pH e da condutividade, alcalinidade total e hidróxida, sílica solúvel, determinação de fosfato, de ferro e por fim determinação de açúcar.
Porém, dificilmente, uma indústria que possui caldeiras de alta pressão, não tenha sistemas de desmineralização, ultrafiltração, abrandador ou osmose reversa para o tratamento final da água de alimentação das caldeiras. Mas, só isso não é suficiente para garantir a qualidade do vapor produzido e a vida útil dos equipamentos envolvidos nos processos.
Com a análise dos parâmetros químicos em dia, é possível conseguir evitar incrustações na tubulação por onde percorre o fluido, controlar a acidez, neutralidade ou alcalinidade da água, monitorar a capacidade da água de conduzir corrente elétrica, onde se estiver elevada, revela a baixa pureza da água e propensão à corrosão, o que pode ser prejudicial às estruturas da caldeira.
Quando o tratamento da água é negligenciado, gera condições adversas para a eficiência e segurança da caldeira. Sem água de qualidade, certamente ocorrerá corrosão e incrustação que são danosos e custosos ao equipamento de alta relevância nos processos da Marca Ambiental.