O mês de março é marcado pela luta pela igualdade de gênero e os direitos femininos. Graças ao Dia Internacional da Mulher, comemorado no dia 8, conseguimos relembrar passos importantes que foram dados para que as mulheres conquistassem seus espaços e exigissem melhores condições de vida. Isso as levou à conquista do voto, respeitar seus próprios desejos, e definir suas próprias metas de vida, seja na área profissional ou familiar.
No entanto, essas mudanças não aconteceram de um dia para o outro. Foi somente nos últimos cem anos que as mulheres começaram a contrariar o sistema que fazia imposições de que fossem submissas. Elas foram às ruas, e ao redor do mundo, lutaram e deram suas vidas pela luta feminina, em direitos trabalhistas e igualitários. No Brasil, antes mesmo da proclamação da república, mulheres já faziam história por irem contra o sistema que colocava o sexo feminino como inferior. Alguns nomes como Maria Quitéria (1792-1853) e Anita Garibaldi (1821-1849), até as décadas mais recentes, com Tarsila do Amaral (1866-1973) e Maria da Penha (1945), são apenas uma parcela do que a luta feminina representa.
E é com essa força, determinação e vontade de vencer que a Marca Ambiental compõe o seu time de colaboradores: com mulheres cheias de garra, que abrem espaço para que outras também possam conquistá-lo e mudar o mundo.
Esse é o caso da Raiane Barbosa, de 33 anos, coordenadora de Infraestrutura da Marca Ambiental. Ela é engenheira civil e de segurança do trabalho, além de especialista em patologias da construção. Sua entrada na empresa foi a partir de uma seleção na qual ela se sentiu vitoriosa. “Principalmente na área na qual atuo, que tem predominância do sexo masculino, somos desafiadas a mostrar nossa competência diariamente. E venço sempre mostrando meu profissionalismo”, explica a coordenadora.
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Segundo ela, o tratamento diferenciado (entre homens e mulheres que desempenham funções iguais ou semelhantes) ainda existe. Como tem um cargo de coordenação, precisa se entregar ao máximo, em todos os momentos da trajetória profissional. No entanto, Raiane diz que não tem o que reclamar: a Marca Ambiental ofereceu um lugar de acolhimento, com uma equipe que respeita sua posição e sua história. “Isso me motiva todo dia. Nós, mulheres, somos capazes de fazer o que quiser. Seja qual for o seu trabalho, tenha orgulho dele e de sua independência financeira”, ela completa.
Mesmo com o avanço no direito da mulher, a supervisora de Recursos Humanos Kaliane Garcia, de 42 anos, compreende que ainda existem limitações no ambiente corporativo. Para ela, a mudança de cultura vai além das fronteiras do trabalho: deve começar e continuar em casa, por meio da educação familiar que valorize pessoas, de forma geral, independente do gênero.
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Kaliane é mãe de duas meninas, de 13 e 8 anos, e procura todos os dias mostrar a elas o que é ser mulher na sociedade. Para ela, é essencial que as filhas acompanhem sua rotina (que tem boa parte dos dias dedicados ao trabalho na Marca Ambiental), para que elas aprendam a conquistar seus espaços no mercado de trabalho e nunca desistam. Mostrando diariamente que elas podem ser o que quiserem e que devem lutar dia após dia pelo respeito, seja na escola, no convívio com os amigos, Kaliane reforça para elas levem estes ensinamentos por toda a vida.
“O meu poder vem do que construo no dia a dia. Ao longo dos anos, fui desenvolvendo autoconhecimento e autoconfiança para saber que posso muitas coisas, e aquilo que não consigo, devo pedir ajuda. Afinal, não tenho que ser a mulher maravilha”, complementa.
A construção do próprio poder no dia a dia foi o que fez a Luzia Rosa da Silva, de 39 anos, ao sair de sua cidade natal, no interior, onde não tinha tantas opções de carreira quanto desejava, para ingressar na Marca Ambiental. Hoje, encarregada de Infraestrutura e gerenciando uma equipe masculina, Luzia começou sua trajetória na Marca Ambiental em 2013, como estagiária. Cada dia era um novo desafio e necessidade de provar seu valor, até que, em apenas dois meses, foi efetivada.
“Para ganhar meu espaço e ser respeitada, tive que mostrar a minha capacidade e provar que sou habilitada para exercer o meu cargo. Não foi fácil, mas sou apaixonada pelo o que eu faço! A única forma de vencer é através da qualificação, aprender, ter foco e nunca desistir”, conta Luzia.
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Luzia, que é graduanda em Engenharia Civil e técnica em Edificações, acredita que sua força motiva a equipe. Com isso, a ajuda a sempre querer mais e melhor. Sua mensagem para outras mulheres é bem clara. “Tenha coragem. Muitos serão os obstáculos. Vai aparecer muita gente falando que não vai dar certo, mas imponham-se e nunca desistam, pois a presença masculina pode, ainda, ser maior, mas podemos mostrar nossos talentos da mesma maneira”.
Confira um pouco mais da história de Raiane, Kaliane e Luzia:
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