Em momentos de fragilidade é preciso se reinventar. Novas atitudes e formas de enxergar as dificuldades são uma das principais medidas para esse começo. Nessas horas, florescem talentos. No post de hoje, somos convidados a refletir a relação do passado, presente e do nosso futuro daqui para frente com o artigo escrito por Laís Simões Cavalcante, colaboradora da Marca Ambiental. 

Confira!  

Imagine que você está em 2019, mais precisamente no dia 31 de dezembro, e tenha escutado nos noticiários que acontece algo novo em um determinado país, algo que começou a mudar a vida de milhares de seres humanos, de tal forma a modificar a rotina, os hábitos e os costumes. No entanto, não liga, pois está muito distante de tal fato. Afinal, é ano novo, momento em que pessoas estão emanando boas energias, cheias de metas, sonhos e planos para o ano que está por vir. Metas foram colocadas no papel, a fim de realizá-las ao longo de todo o ano. 

Damos início a 2020. O tempo passa e com ele, o que imaginava ser uma possibilidade remota, torna-se real. Aquilo que chamavam de novo, que amedrontou outros continentes e matou milhares de pessoas, dois meses depois, chega até sua realidade. Neste momento, você lida com o presente e, tenho certeza de que já desejou ser aquele mesmo, do dia 31 de dezembro, cheio de sonhos e com as metas palpáveis, com a vontade de sentir a mesma sensação vivida anteriormente: liberdade e possibilidade de realização pessoal e profissional. A partir de agora, seja honesto, não é a hora de ignorar o momento e fechar os olhos. 

O presente nos revela uma certa quantidade de incertezas, que não serão resolvidas da noite para o dia. É preciso ter paciência e sabedoria para lidar com o atual momento, em que acompanhamos medidas de prevenção para um possível caos nas políticas públicas de saúde, como tem acontecido em outros países. Ao mesmo tempo, essas medidas de prevenção começam a acarretar um colapso na economia. Dessa forma, a pergunta que fica: Como enfrentar dois monstros, sem ignorá-los?

Como resposta à pergunta, remeto a uma passagem do livro: “A revolta de Atlas”, da memorável filósofa e escritora, conhecida por desenvolver um sistema filosófico fechadoo objetivismo, Ayn Rand: “Se um homem está disposto a começar e só tem em mãos seu orgulho e seu poder de visão, então, ele tem tudo para começar a crescer”. 

Ao analisar a relação do atual momento com o pensamento de Rand, neste caso, você deve recomeçar. O poder de visão, possibilitará observar com clareza o caminho a ser seguido, para que continue lutando para alcançar propósitos profissionais e pessoais. Já o orgulho, manterá sua cabeça erguida, não se curvando para as possíveis dificuldades e percalços que surgirão daqui para a frente, desse modo, a derrota não será, em hipótese alguma, aceita. Sendo assim, você terá em suas mãos duas ferramentas para lidar com uma possível crise: o poder de visão e o orgulho, que deverão caminhar lado a lado, para que se alcance sucesso e êxito, em um cenário futuro.

Neste momento, uma breve alusão ao conceito de objetivismo, criado por Rand, se encaixa perfeitamente: para alcançar a felicidade plena, o indivíduo precisa encarar a realidade de fato como ela é, respeitando a realidade racional dos fatos. Esta é a nossa realidade. Estamos nos encaminhando para uma crise no sistema de saúde e na economia. Logo, teremos que ressignificar o conceito de usar e criar ferramentas eficazes para garantir a superação dessa crise e, o mais importante: aprender lições para o futuro. 

Por fim, deixo aqui, um recado, para aqueles que acordam cedo todos os dias, que não se contentam com o pouco, que não se vitimizam diante a realidade cruel, que acreditam serem responsáveis pelos próprios resultados e, no esforço diário para mudar a realidade: o passado não volta, o presente é incerto e o futuro desafiador. Vai passar. Estamos juntos.