O verão é a estação do ano favorita de muita gente. Programas ao ar livre, fugir da rotina do dia a dia por conta das férias, dentre uma centena de outros fatores fazem dessa época agradável. No entanto, se você foi uma das pessoas que viajou para o litoral, ou vive em região próxima ao mar, deve ter reparado na quantidade de resíduo que ficou para trás. Mesmo durante o período da pandemia da Covid-19, observamos praias lotadas, desrespeito às normas sanitárias e pouco distanciamento social. Com isso, o acúmulo de resíduos é evidente. Toneladas são retiradas das praias de todo o país após a temporada, e isso acende um alerta: qual o risco de todo esse descarte incorreto?
Hoje, a Marca Ambiental irá te mostrar 3 motivos pelos quais o descarte incorreto dos resíduos nas praias é um problema urgente e atual, que não pode ser deixado de lado.
1. A poluição acaba com a vida marinha
Segundo um estudo feito pela Universidade de Queensland, na Austrália, o descarte incorreto de resíduos nas praias (com foco no plástico) é responsável pela morte de, aproximadamente, 100 mil animais marinhos todos os anos. E isso vai muito além dos canudos: vidros, embalagens, garrafas e todo tipo de resíduo descartado de forma incorreta favorece a extinção de centenas de espécies marinhas. Os animais podem acabar confundindo com alimento, se machucarem ou até mesmo ficarem presos, o que põe em risco suas vidas e a biodiversidade.
No Brasil, o Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (IO-USP) concluiu, após um trabalho de monitoramento entre os anos de 2012 a 2018, que 95% do resíduo encontrado nas praias brasileiras é plástico. E não somente por parte dos próprios banhistas, mas também as cidades e a má gestão do turismo, da atividade portuária dentre outras atividades econômicas, também são influentes nesse resultado.
Além disso, a economia dessas cidades e municípios pode ficar prejudicada pela poluição marinha, já que a despesa para limpeza de praias aumenta, e a receita com o turismo diminui. A atividade portuária e pesqueira também tende a cair na produtividade, devido à morte dos peixes e a poluição dos oceanos.
2. A água fica imprópria para o banho
Verão, para quem curte viajar para o litoral, é sinônimo de praia. Mas a diversão acaba ficando comprometida quando o nível de balneabilidade da água não é o ideal. O que isso significa? Aquela praia, que um dia foi limpa, já não está mais própria para banho.
Ou seja, ela está tão poluída e contaminada que é perigoso para que humanos e animais (sejam marinhos ou terrestres) possam aproveitar dela. Ao entrar em contato com o mar impróprio, é possível desenvolver uma série de doenças por contaminação. Doenças de pele e infecções (principalmente nas mucosas, em contato com o rosto, por exemplo) podem ser resultados disso.
No Brasil, existem mais de 7 mil quilômetros de litoral e centenas de praias, que podem ser próprias ou não para o banho. Por isso, é importante que os banhistas, além de conferirem se a praia que pretendem ir está adequada para nadar, também tenham consigo uma sacola ou bolsa para recolher seu resíduo.
3. O resíduo não vai embora tão cedo
Você provavelmente já deve ter ouvido a máxima “na natureza nada se cria, tudo se transforma”. E é verdade, mas não na velocidade imaginada. Um plástico comum, por exemplo, precisa de, pelo menos, 400 anos para se decompor. Isso é muito mais do que uma geração inteira consegue estar viva para observar.
Além disso, os microplásticos podem acabar sendo ingeridos indiretamente pelos animais marinhos, que entram na cadeia alimentar dos humanos. Com isso, pode demorar até seis vezes mais tempo para serem eliminados pelo organismo.
E o que a Marca Ambiental está fazendo para mudar esse cenário?
Com 25 anos de expertise no mercado de gerenciamento de resíduos, a Marca Ambiental oferece em seu portfólio uma teia de sustentabilidade para auxiliar empresas e municípios na destinação correta de resíduos.
Para isso, conta com o Parque de Ecoindústrias, composto, atualmente, por 9 empresas com foco em cada tipo de resíduo, garantindo a segurança e a destinação mais nobre de resíduos que vão desde o óleo de cozinha, ao plástico, vidro e até mesmo pneus. Você pode conferir detalhes sobre isso clicando aqui!
A Marca Ambiental também esteve presente na praia neste verão, com uma ação de conscientização dos banhistas em Guarapari, no sul do Espírito Santo, região que atrai milhares de turistas todos os anos. Confira como foi!
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