Oceanos sem plástico é um compromisso proposto na campanha Mares Limpos, do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), que visa a conscientização da população acerca da poluição crescente dos oceanos. Nesse contexto, a prática de ações que diminuam os resíduos e, consequentemente, aumentem a preservação dos oceanos é urgente e necessária.

Deseja saber mais sobre o cenário da poluição dos oceanos e o que pode ser feito para combater essa realidade? Te convidamos a ler esse artigo produzido por nós, do Blog da Marca Ambiental, com dados e dicas para auxiliar na criação de uma harmonia entre a vida humana e a natureza.

Boa leitura! 

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Qual é o cenário da poluição dos oceanos?

Segundo o PNUMA, 90% de todos os detritos dos oceanos são compostos por plástico. Existem, ainda, mais de 46 mil fragmentos de plástico em cada 2,5 quilômetros quadrados da superfície destes ambientes – a maioria oriunda de terra firme. Além disso, 27% dos resíduos são constituídos de sacolas de supermercado. Outros dados coletados pelo Programa apontam que, para cada quilo de algas marinhas e plâncton encontrado nos oceanos, há pelo menos seis quilos de plástico. 

De acordo com o relatório publicado em 2021, intitulado “Da Poluição à Solução: uma Análise Global sobre Lixo Marinho e Poluição Plástica, a realidade dos oceanos é um retrato da ameaça crescente que todos os ecossistemas têm sofrido, desde onde a poluição se origina até o destino que tem tomado. A análise enfatiza, principalmente, o aumento do acúmulo de resíduos plásticos e como esses podem ser prejudiciais à saúde, biodiversidade, economia e clima mundial. Sim, a poluição plástica nos oceanos se torna um problema climático a partir do momento que se conclui a ligação com a produção de 1,7 gigatoneladas de CO2 na atmosfera, segundo o estudo.

O relatório também destaca que o plástico representa 85% dos resíduos que chegam aos oceanos e, se o consumo e descarte irregular continuar nesse ritmo, até 2040 estima-se que o volume de plástico chegue a 37 milhões de toneladas. Isso significa, em média, 50 kg de plástico por metro de costa, em todo o mundo. Como consequência, diversas espécies marinhas passaram a enfrentar ainda mais envenenamento, distúrbios comportamentais, asfixia e outros. Além disso, o próprio corpo humano pode sofrer contaminações por resíduos plásticos.

Brasil, o sexto país que mais descarta resíduos no oceano

Dados publicados em 2021 pelo Our World In Data mostram que o Brasil ocupa o sexto lugar no ranking de países que mais poluem os oceanos, e representa 3,86% da poluição global. Em primeiro lugar está as Filipinas, responsável por mais de um terço dos plásticos despejados nos mares. Seguida por países asiáticos como Índia (12,92%); Malásia (7,46%); China (7,22%); Indonésia (5,75%); Vietnã (2,88%); Bangladesh (2,52%) e Tailândia (2,33%). De acordo com os resultados da análise, globalmente, 11 milhões de toneladas de resíduos plásticos acabam nos oceanos a cada ano.

O que fazer para ajudar a diminuir a poluição dos oceanos?

A própria sociedade pode criar hábitos que ajudam a reduzir o consumo exagerado de plástico e, também, o descarte correto desses resíduos. Assim, é possível fazer com que chegue menos plástico nos oceanos e, consequentemente, proporcionar a preservação do meio ambiente e da vida marinha. Pratique ações, como:

 

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